Sentei-me
à secretária, as ideias em desalinho e a envolvência dum confuso desalento.
Faltavam-me as palavras, fugiam-me os números, os traços não surtiam efeito.
Mais uma folha amarrotada perante a incapacidade de a preencher.
Apanhei-a!
Olhei aquela folha em branco com carinho, lendo nela o muito que me dizia.
Uma folha em branco é uma oferta de liberdade. Todo o seu espaço está recetivo à imaginação
incondicional transportando-nos para lá dos sentimentos que nos fascinam e absorvem.
Faltavam-me as palavras, fugiam-me os números, os traços não surtiam efeito.
Mais uma folha amarrotada perante a incapacidade de a preencher.
Apanhei-a!
Olhei aquela folha em branco com carinho, lendo nela o muito que me dizia.
Uma folha em branco é uma oferta de liberdade. Todo o seu espaço está recetivo à imaginação
incondicional transportando-nos para lá dos sentimentos que nos fascinam e absorvem.
Rosélia Palminha, 66 anos, Pinhal Novo
Desafio nº 68
– imagem de uma folha amarrotada
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