Contudo, cai fora dele.
Pois, entre todos aqueles sítios
sem fim tudo indicava que estava perdido, perdido no infinito da minha
alma. Perdido, porque tinha sido atirado naquela valeta sem história, sem vida,
sem dignidade e, sobretudo, sem esperança. Eu era o amor em perdição, o rancor
em divinização, a felicidade em agonia. Pois bem, esperava-me a inquietude das
palavras, o desabrochar da verdade, a espera do precipício... e assim,
permaneci fora dele como se estivesse encantado.
Zulmira Braga, 48
anos, Leiria
Desafio nº 68 – imagem de uma folha
amarrotada
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