Olho a tua fotografia como que à espera de
uma resposta silenciosa para brusquidão do teu “adeus”. A minha vida foi
passada a limpo, sendo que agora és apenas mais uma das peças soltas. De ti só
me resta aquela fotografia, amarrotada com violência e atirada para o lixo
vezes sem conta. Mas, como que por um impulso inconsciente, volto para a ter de
volta. Porque naquela fotografia não se encontra o teu rosto: quem sou eu?
Ana Sofia Cruz, Porto, 16 anos
Desafio nº 68
– imagem de uma folha amarrotada
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