Mais uma tarde em que o fogo ia
consumindo todo o mato em redor. Teve início
para lá das Águas Pardas e na desforra
que parecia ter prometido escalou ligeiro a serra, por entre o mato
rasteiro. Houve conhecimento que sem
hesitação destruiu o estábulo da
transumância. Haveria gado pensado? Que
horror! Sugeria agora um pano negro,
estendido na clareira aberta, onde
pairavam apenas cinzas e pequenos borralhos estanques uns dos outros. Parecendo fumarolas de S. Miguel.
Alda Gonçalves, 47 anos, Porto
A publicar em http://macadejunho-mafaldinha.blogspot.pt/
Desafio nº 69 – lista de palavras, onde se inclui desforra
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