Saudades reconstruídas... aqui estou, sozinho, experimentando a
dor que me recorda o teu rosto perdido pela vereda fora do
limbo etéreo. Não quero que sejas esquecido, por isso, os teus
retratos abundam pela casa – chegam até a proliferar (não sei como). A dor
arrancou-me pedaços e quando deambulou na direção do fim,
voltou e cravou-se em mim, namorou o meu coração, a minha carne e
fixou-se. Não consigo esquecer-te. Não quero esquecer-te.
Fazes-me falta,
filho... muita falta!
Arménia Madail, 56 anos, Celorico de Basto
Desafio nº 70
– frase de palavras obrigatórias
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