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da Rádio Sim
O teu nome no meu manto
Saí de madrugada, assombrada por memórias nunca vividas – o que sonhei, o que sonhámos. Escrevi teu nome em meu manto de sede e corri deserto fora. Corri, cambaleei e rastejei, até o sol aquecer minha alma.
Já sem forças, olhei
para o que restava de mim – um corpo vazio, um corpo que não era mais o meu. E
o manto!? Esse perdera-o em pedaços. O teu apelido ficara preso no
arame farpado, tal como o meu coração.
Margarida Sousa,
37 anos, Paris
Desafio nº 60
– apelido preso no arame farpado (frase obrigatória)
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