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da Rádio Sim
As tuas mãos amarrotaram com violência uma folha de papel, parecia estares a descarregar a tua ira sobre alguém que te tivesse magoado., contudo depois de a atirares ao lixo esta caiu fora dele e vi debruçares-te para a apanhares. Parecia uma reconciliação, esticaste-a afagaste-a com teus dedos. Nesse momento o telefone tocou, e com agrado ouvi-te balbuciar: meu amor enquanto esperava por ti escrevi-te um poema, estou a aprender que saber esperar é uma grande virtude.
Maria Silvéria
dos Mártires, 68 anos Lisboa
Desafio nº 68
– imagem de uma folha amarrotada
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