Tens graça quando dizes que nunca é tarde para
aprender. Com esta idade e cega, o que preciso é de amenizar a solidão.
Qual braille, qual quê? A Luisinha foi para a praia, o Pedro está a trabalhar,
a Rita anda de namoro com o pintor e a Marta e a Teresa estão deprimidas, para
não variar. Minha querida, burro velho não aprende línguas e o
que eu preciso é dos beijos e abraços dos meus filhos.
Paula Dias, 50
anos, Lisboa
Desafio nº 90 – com provérbios
contraditórios
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