O comboio que o
sargento tem de apanhar, partirá em breve. Minutos passaram e a sua inquietação
crescia, pois ela prometera dizer adeus. O apito retumbou e, resfolegando vapor,
moveu-se lentamente o comboio. De improviso, dedos bateram incertamente na
janela. Os seus olhos amorosos entreolharam-se. Queriam trocar algumas
palavras, mas a silhueta dela já era uma sombra ao longe quando ele conseguiu
abrir a janela. Então, era um alívio grande, ao observar na vidraça o coração
seteado.
Theo De Bakkere, 62 anos, Antuérpia
Bélgica
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Desafio RS nº 25 – dedos que batem
no vidro (cena)
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