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Nunca é tarde!
Nunca é tarde para aprender, e num domingo chuvoso decidi para meter-me na língua de Camões. Embora não inteiramente inesperado, o seu idioma materno tornou-se uma paixão que era como um fogo que arde sem se ver.
Gulosamente, precipitei-me no vocabulário dos Lusos. Prova-o o gasto Dicionário Universal de mil seiscentos e cinquenta e três páginas que está estafado na prateleira. O amor ainda arde, mas admito, fica difícil. Porque, um cachorro velho não aprende truques novos.
Theo De Bakkere, 62 anos, Antuérpia, Bélgica
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Desafio nº 90 – com provérbios
contraditórios
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