“Não há amor como o primeiro”, era a sua ilusão.
Ficar solteira seria o fim do mundo logo, agrafou-se ao primeiro que lhe deu
trela e dançou com ele, toda a noite, no baile da paróquia. Ele beijou-a e um clarão,
(que não foi reflexo do fogo de artifício), iluminou-lhe o rosto.
Quando ele bateu a porta e partiu,
abriu-se-lhe uma janela por onde entrou a lucidez: finalmente entendera que
“mais vale só do que mal acompanhada”.
Ana Paula
Oliveira, 54 anos, S. João da Madeira
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