A necessidade de se sentir viva
levara-a até ali. Sim, iria permanecer ali, nessa terra verdejante e casta até…
mais tarde. Bastante mais tarde. Talvez dias, meses. Finalmente, ela era capaz
de respirar plena e livremente, sem vacilar… aí, ela experimentava a veracidade
de apenas Ser. De estar simplesmente. Sem pensar. E a Vida revelava-se na mesma…
mas mais bela, mais cristalina, mais real e legítima. Ah! Este deleite de
permanecer abraçada à energia da Vida revitalizava-a!
Ana
Paula Fernandes, 51 anos – Torres Vedras
Desafio nº 93
– escrever sem O
nem U
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