02/07/15

Viva

A necessidade de se sentir viva levara-a até ali. Sim, iria permanecer ali, nessa terra verdejante e casta até… mais tarde. Bastante mais tarde. Talvez dias, meses. Finalmente, ela era capaz de respirar plena e livremente, sem vacilar… aí, ela experimentava a veracidade de apenas Ser. De estar simplesmente. Sem pensar. E a Vida revelava-se na mesma… mas mais bela, mais cristalina, mais real e legítima. Ah! Este deleite de permanecer abraçada à energia da Vida revitalizava-a!

Ana Paula Fernandes, 51 anos – Torres Vedras
Desafio nº 93 – escrever sem O nem U

Sem comentários:

Enviar um comentário