A letra passeava no Jardim Botânico, feliz. Lia o nome das
árvores e arbustos. Fotografava tudo o que gostava – tamanho, casca, folhas,
flores. Só o cheiro não podia fotografar.
Deitou-se num banco, pertinho dum lago. Roeu uma maçã.
Caído duma árvore, surgiu outro viajante. Era o número. Trazia
um rol de tudo o que havia para contar.
Olharam-se. Ela ofereceu-lhe uma maçã. Sentiram que nunca se
poderiam separar: juntos, eram o mundo (das letras e das ciências).
Teresa
Calçada, Curadora, com Mª José Vitorino, do Folio Educa (no workshop do FOLIO, dia 20 de Outubro, em Óbidos)
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