29/10/15

Da paixão à solidão

A angústia de não ser percebido como um escritor legítimo perseguia-o a diário, submergindo-o numa profunda agonia e sonhos terríveis. Ninguém parecia estar a sentir compaixão por ele, as pessoas só mostravam um recalcitrante desprezo. A esperança pueril de ser ilustre e reconhecido desvaneceu-se quando começou a sentir a melancolia por tudo o que perdeu e a nostalgia por aquilo que nunca vivera. Assim, a sua paixão ia elanguescendo-se até sumi-lo sem remédio na mais irremediável solidão.

Andrea Crespo Madrid, 20 anos, Salamanca, prof Paula Pessanha Isidoro

Desafio ESCRTV nº 1 – um momento de riso!

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