Vivia pacatamente a vida diária, sem pensar demasiado.
Problemas, bênçãos, tinham sentença em adágio, ‘não
há mal que sempre dure’; ‘o que abunda
não causa danos’. Um vendedor da feira, ao ouvi-lo, zás!, lança-lhe ‘erva ruim dura 100 anos’;
‘todos os excessos são maus’. O outro fita-o atónito, desconfiado, mas
não desarma. ‘Sê perseverante e triunfarás’. Logo a resposta: ‘tanto
vai o cântaro à fonte que se parte’. Rende-se: – Uso provérbios, mas nunca
pensei neles como contrários.
Rosa Maria
Pocinho dos Santos Alves, 52 anos, Coimbra
Desafio nº 90 – com provérbios
contraditórios
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