27/10/15

O meu avô

O meu bisavô faleceu dormindo aos 96 anos, feliz. Eu só tinha 12 anos mas tinha a sua sabedoria alegre em alta estima. Quando o padre começou a cantar a marcha fúnebre com a sua voz de cabra doente (estou a pesar as palavras), eu fiz o que teria feito o meu bisavô. Eu ri até não poder mais. Foi um riso explosivo, espontâneo, mas sobretudo foi contagiante. O enterro do meu bisavô foi à sua imagem.

Lucas Krywicki, 20 anos, Liège, Bélgica, prof Paula Pessanha Isidoro
Desafio ESCRTV nº 1 – um momento de riso!

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