“Ó”, raio de amigas, que não se ralam comigo, cada uma
à sua maneira a dizer qualquer asneira! Eu que estou para aqui em pé, toda
evidente e direita, fazem-me qualquer desfeita, nem sequer me convidam para um
café. Vão, vão-se embora, façam a revolução, já vai sendo hora, de me atirarem
um não. “Ó”, que será que fiz, para ser tão infeliz e de ficar tão só? “Ó”
talvez por ser tão inchada, sempre ensimesmada?
Constantino
Mendes Alves, 57 anos, Leiria
Desafio nº 83 –
texto sobre imagem de Francisca Torres
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