Alice gostava de brincar com os números. Há algum
tempo, pensava como é que um algarismo tão sem valor podia valer tanto. O zero
era sempre zero, mas quando se colocava à direita de qualquer número era vê-lo
subir em valor. E quantos mais zeros, mais as pessoas gostavam… Um dia, ficou
doente e desejou tanto que o zero se colocasse à esquerda! Trezentos de
colesterol? Mas eram só dois zeros… Afinal o valor estava no contexto…
Amélia
Meireles, 62 anos, Ponta Delgada
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