Vida dura a de palhaço! Mas as
contas ao fim do mês não perdoavam. Criar os irmãos, cuidar de uma Mãe doente
obrigavam-no a isso.
Nunca esquecera aquela noite em que as estrelas se
apagaram e a escuridão invadira a sua alma. A Mãe, a morrer, entregue aos
irmãos para ele trabalhar. Arrancara a máscara deixando fugir as lágrimas. As
palmas e as gargalhadas encheram a noite. Então, juntou-se ao público, rindo e
chorando até se esgotar.
Isabel
Lopo, 69 anos, Alentejo
Desafio ESCRTV nº 1 – um momento de riso!
Sem comentários:
Enviar um comentário