A tarde entardeceu clara e lenta, como
se clamasse por perdão. O ar morno transporta dores da mãe e sons plasmados no
seu corpo. Dentro do coração, a sede de amor atormenta-a e condena a alma ao
som do medo. Se sente tanto medo é por ter amado tanto esse traste. Parcos
momentos têm para estar em amor se ele nem a tem no coração. Asno! Tem na alma
podre cara de monstro. Não tem coração, pronto!
Filomena Mourinho, 42 anos, Serpa
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