Eram três da tarde.
Ana nada no mar calmo e sereno. No areal, Ema lê em papel amarelo. Nem dá pelo
tempo passar. Rosa, rosto ao sol, cantarola. O sol põe-se calmamente, descendo
até ao mar. Ana apressa-se até ao areal. Ema permanece a ler. O tal papel
amarelo parece poderoso: Ema não o põe de parte. E Rosa cantarola.
– Ema, não comes
nada? É tarde e o sol desce no mar.
Mas Ema nem dá
conta.
Sandra Fonseca, 41 anos,
Odivelas
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