17/11/15

O papel amarelo

Eram três da tarde. Ana nada no mar calmo e sereno. No areal, Ema lê em papel amarelo. Nem dá pelo tempo passar. Rosa, rosto ao sol, cantarola. O sol põe-se calmamente, descendo até ao mar. Ana apressa-se até ao areal. Ema permanece a ler. O tal papel amarelo parece poderoso: Ema não o põe de parte. E Rosa cantarola.
– Ema, não comes nada? É tarde e o sol desce no mar.
Mas Ema nem dá conta.

Sandra Fonseca, 41 anos, Odivelas

Desafio nº 8 – crise de letras; usar só  E  O  T  R  S  P  L  M  N  D  C

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