10/11/15

O que vales, afinal?

Quanto tens, quanto vales. Dessa forma se criou sempre amealhar. Juntou, juntou, a muitos quis prejudicar. A vida lhe sorriu nesse eterno somar, juntou mais inimigos, do que almas para o ajudar. Um dia lhe bateu doença à porta, não a soube contornar, nem o dinheiro valeu para a solidão abrandar. Nem um amigo para o visitar, nem uma lágrima para na morte o chorar. Ali ficou só, na pobreza dos seus males… Nada tens, nada vales.

Ana Paula Paiva, 50 anos, Porto 90 (durante formação na Criatividade)
Desafio nº 90 – com provérbios contraditórios


Sem comentários:

Enviar um comentário