Que horror! Partira-se-lhe um salto dos sapatos altos que estreara para aquela festa. As colegas tolas ficariam que nem galinhas histéricas à solta. Pensava o que fazer enquanto mancava na direção do clube recreativo do bairro. O pessoal das lotas cruzava-se com ela e deixava cair piropos brejeiros.
A banda de Latos de Bagueixe começara a tocar quando chegou, coxeando e com um molho de talos de couve na mão: para lançar às galinhas que ia encontrar.
Maria José Castro, 55 anos, Azeitão
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