Parou defronte à ruína do antigo forte, onde vinham
sempre turistas. Olhou o mar e andou devagar para o metrô no centro.
Lembrando ainda o
passeio, jogou irritado no ralo o café antigo. Calçou uma peúga, preparou um rápido jantar antes
de assistir TV. Quase a dormir, lembrou-se de passar logo pela manhã no relojoeiro.
Ignorando horários,
atrasava-se, não via a doce mocinha,
guia dos visitantes. Por justiça,
ela ainda esqueceria o grupo, lhe dirigiria o olhar...
Celina Silva Pereira, 65 anos, Brasília, Brasil
Outros textos em: www.versiculopalavra.blogspot.com
Desafio RS nº 26 – 7 palavras
impostas em 7 frases de 11 palavras
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