Teresa,
penso sempre nela, rola a mente e torno a pensar. Onde estás? Solta-me, és má!
Nada. Adormeço de cansaço. Mas ela acorda-me! É mesmo má. Não me amas? Então?
Descanso, santo descanso onde andas, onde estás? Aparece! Ela prende-me, não a
tolero. Não posso, amo-a de coração. Mas este coração não tolera tanta
dor. Desperto, será desespero? Troco parco por nada, mas para este amor
é sempre tão parco, é mesmo nada. Solta-me para poder crescer.
Maria João, 44 anos, Lisboa
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