O gato Guimas vivia
feliz. Em dias de chuva, no palheiro da quinta, bem quentinho,
ouvia soar o vento e sentia o conforto de ter um lar. Mas
aquela gatinha, escorraçada por ser fêmea,
não lhe saía da cabeça. Como esquecer aquele olhar azul, aquele
pelo quase vermelho?
Um dia, abandonou
tudo, e foi em busca do seu grande amor.
Enquanto caminhava
pela rua, pensava: “Um lar para quê, se
não posso ter a minha querida gatinha…”
Domingos Correia, 57 anos, Amarante
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