Nunca
mais me respondeu à mensagem e o número era, claramente, falso. A culpa é
minha, eu sei, acreditei que estava realmente em apuros e emprestei-lhe
dinheiro para poder chegar a casa nessa mesma noite. Excessiva confiança?
Talvez, mas não era a primeira vez que livrava desconhecidos de sufocos e até
agora devolviam sempre o dinheiro. Pois, até agora... A desconfiança
apoderou-se de mim: serei capaz de acreditar novamente num desconhecido a pedir
dinheiro para o comboio?
Paula
Pessanha Isidoro, 34 anos, Salamanca
Desafio
RS nº 33 – uma história de enganos
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