Primeiro dia de trabalho. Num banco privado. Tudo
normal. Tempos depois algo insólito. Uma rapariga só trabalhava durante as
tardes. Que confusão. Só poderia ser filha de gente grande do banco. Aquelas
tardes seriam para passar tempo. Com tantas certezas, nada de perguntas.
Começamos namoro. E desfeito engano. Havia sofrido uma depressão. Já recuperada, podia
trabalhar meio dia, sendo pobre como sempre. Havia sido enganado por mim
mesmo, ninguém podia acusar. Casamos há 41 anos. Somos felizes.
António
Santos Ribeiro, 67 anos, Vila Nova de Gaia
Obrigado por esta honra concedida de publicar meu trabalho. Estes desafios são uma constante ao poder da nossa imaginação. Parabéns por obrigar nossa mente a funcionar.
ResponderEliminarEu é que tenho de vos agradecer: sem parceiros desse lado, nada disto acontecia.
EliminarUm abraço