A rua sentia o
bater incessante da chuva e dos sapatos afogados. Ele quis caminhar sem
resguardo, a saber que o vento ia guiá-lo pelas pedras cinzentas, agora
tingidas de azul. A multidão de corpos ansiosos remetia-o em direcções diferentes, quase sem rumo. Errou por horas
antes de perceber o milagre do amor: a mulher do guarda-chuva vermelho tinha
voltado.
Seguiu-a pela
estrada sem ser visto, imaginando todas as cenas possíveis... Até perdê-la de novo para sempre.
Andrea Crespo Madrid, 20 anos, Salamanca , prof Paula Pessanha Isidoro
Desafio Escritiva nº 3 –
texto com: chuva, vento, amor, azul, vermelho e rua
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