15/01/16

Que vida

O dia começou escuro e nada ia mudar.
Entrei atrasada no autocarro e sentei-me sozinha, tentando não adormecer.
De um momento pró outro, o autocarro parou e ficámos numa estrada secundária, sem luz e qualquer aviso.
Vi o motorista sair e depois de observar os pneus, abriu o capôt e ficou a observá-lo. De seguida, tentou ligar para as avarias mas foi tudo em vão.
Só depois, viu que o gasóleo tinha acabado.
Que vida tão ingrata!

Sara Catarina Almeida Simões, 28 anos, Coimbra

Desafio RS nº 33 – uma história de enganos

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