O comboio chega à gare. Saem algumas pessoas,
poucas àquela hora naquela estação, entram umas quantas; além de si, nenhuma na
última carruagem. Estranha não reconhecer nenhum rosto entre quem está lá
dentro, mas a tristeza a invadir o seu ser, sempre que regressa à aldeia onde
mora, impede mais pensamentos. Olha com alheamento pela janela. O comboio
anda. Então, percebe o engano, entrou no que segue em sentido contrário.
Foi até à próxima estação e saiu.
Rosa Maria pocinho dos Santos Alves, 52 anos, Vila Nova de Ancos
Desafio RS nº
33 –
uma história de enganos