Para nos entreter ao serão, a Avó contava-nos
histórias antigas. Como a daquele dia em que, passeando pelo chiado com o Avô,
se lembrou de ir fazer uma compra. Deixou-o por momentos sozinho, olhando as
montras, com a sua habitual paciência. Quando voltou, enfiou-lhe o braço com
ternura, dizendo-lhe baixinho: «Vamos, meu amor:..». Espantou-se porém ao ouvir
uma voz desconhecida responder: «Tenho pena de não ser o seu amor, mas levo-a
onde quiser...».Tinha-se enganado no marido!
Isabel Lopo, 69 anos, Lisboa
Desafio RS nº
33 –
uma história de enganos
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