Na pousada
Foi o assunto do café da manhã. Todos havíamos escutado
algo como um corpo impulsionado levemente pelo vento,
flutuando
sem chegar a firmar-se no solo. Um ruído tênue mas repetido
regularmente.
As luzes tinham-se acendido. Ninguém conseguiu avistar alguma
fonte para o barulho.
Correram várias hipóteses pela mesa – ovnis, drones – e o tema
mudou para o desemprego dos entregadores.
À tarde, no jardim, ouvi nitidamente o mesmo flutuar suave.
Voltei-me: o sabiá, planando, nos enganara a todos.
Celina
Silva Pereira, 65 anos, Brasília, Brasil. (Hoje em Porto Alegre, Brasil)
Mais textos em www.viajandoemfamilia-cel. blogspot.com
Desafio RS nº
33 – uma história de enganos
Sem comentários:
Enviar um comentário