Nada mais havia a fazer, iria assumir as culpas.
Que raio de ideia! Irritara, e muito, os deuses.
Se tivesse evitado a coisa, teria sido mais
simples. Os deuses não eram maus, mas detestavam ser incomodados. «Paciência,
aprendam», rosnou em surdina.
Agora, restava-lhe explicar tudo ao mestre.
Aclarou a voz, encheu-se de coragem e começou:
– Mestre, fiz asneira. Cortei a ligação aos deuses.
– Que dizes?!
– Foi um impulso… Desculpe.
– Bravo, rapaz! És o nosso herói!!!
E esta?!
Margarida Fonseca
Santos, 55 anos, Lisboa
Desafio nº 103 – 3 frases impostas por
ordem
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