Estudava no ensino secundário quando apareceram na sala vários endereços de
rapazes. Prestavam serviço militar num lugar distante e queriam corresponder-se
com moças para amizade – forma antiga de rede social.
De mês em mês chegava resposta das cartas, ansiosamente esperada, com
novidades sobre a história que se desenrolava e que ela só entendeu bem depois.
A última delas relatou a volta para casa e o reencontro com a família. Final
feliz. Os comboios não se cruzaram mais.
Celina
Silva Pereira, 65 anos, Brasília, Brasil
Desafio Escritiva nº 5 – cruzar comboios
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