Desde aquela mensagem registada no seu telemóvel, ela errou
inquieta pela casa e não sabia com que santo se pegar. As notícias na rádio
aplicavam a sua inquietação.
Uma vez mais limpou o pó, sempre olhando através da janela na
esperança de ver o filho apear-se da camioneta.
Inúmeras vezes telefonava ao filho, mas não atendeu.
Uma vez mais ouviu temerosa para a mensagem registada.
"Olá, mãe, cheguei bem ao aeroporto de Zaventem".
Seguidamente, uma explosão estrondosa.
Theo
De Bakkere, 63 anos, Antuérpia Bélgica
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aqui: http://blog.seniorennet.be/ lisboa/
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