Matematicachinês! Sim, era o que parecia aquela
aula! Entretanto, fazia malabarismo com o lápis, procurando ocupar as mãos,
pois não sabia que uso dar à calculadora. Seno, cosseno! Ouvia estas palavras
há alguns dias, mas a escuridão pairava e não havia forma de clarear
independentemente das explicações. O lápis caiu na mesa, rolou e caiu no chão.
O Miguel apanhou-o e guardou-o. Olhou-me, sorriu e eu corei. Voltei a vê-los,
lápis e Miguel, na aula de desenho.
Fátima Fradique, 42 anos,
Fundão
Desafio RS nº 37 – o lápis caído no chão
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