Calhou-me em sorte, ou azar, partir a anca e ir parar ao hospital. Por
entre cirurgias, esperas e dores, o tempo aqui dura uma eternidade. Então,
sendo eu cientista informático, deu-me para inventar o “Pressinhas”. Quando o
tempo nos atormenta, ameaçando parar, clica-se no “Pressinhas” e o tempo passa…
em três tempos. Toda a gente quis um. Tornou-se um vício.
Efeitos colaterais? Sem dúvida, há-os sempre: a querermos antecipar tudo,
morre-se, agora, cada vez muito mais cedo.
Domingos Correia, 58 anos, Amarante
Desafio RS nº 38 – a matemática dos dias
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