O
seu filho e um outro soldado caíram pela Pátria no mesmo dia, e foram de
urgência enterrados num canto isolado do cemitério, muito longe das suas terras
natais. A mãe visitava cada quinze dias o sepulcro do filho falecido.
Nunca
viu alguém visitando a cova do outro soldado, nem sequer no dia de finados
quando todos comemoram os seus defuntos. Afligia-a muito: mesmo na morte existe
a solidão, e deixou uma rosa na sua campa simples.
Theo De Bakkere, 63 anos, Antuérpia
Bélgica
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Desafio nº 109
– solidão no meio de gente
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