Hóspede imprevisível
Ao ver aquele indivíduo sombrio à porta tremi sem qualquer razão como uma vara verde.
Olá, chamo-me Parkinson. Noto que estou no endereço correto. Sem convite
entrou em casa. O intruso empurrou-me sem perda de tempo um folheto sobre quem
era na minha mão e disse: Leia-o bem.
Então, foi informação útil com medidas práticas para aliviar a presença
desse hóspede imprevisível. Um pormenor importante não estava mencionado na
brochura. Por quanto tempo continuará alojado em mim.
Theo De Bakkere, 63 anos, Antuérpia,
Bélgica
Desafio nº 21 – a propósito de uma ilustração
Às vezes recebemos hóspedes indesejáveis, que abalam nossa saúde. Mas há sempre um modo de conviver com eles, que precisamos aprender.
ResponderEliminarGostei imenso deste texto, tocou-me profundamente. E tem toda a razão - aprendemos a viver com estes hóspedes e acabamos, quase sempre, por ficar mais fortes. Um abraço
EliminarMuito bom.
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