Desilusões exponenciais
O tempo de espera pareceu-lhe infinito. Equacionou o valor daquele encontro, tantas vezes adiado. Pela centésima vez, sentiu que a linha que traçara na sua vida não seria nenhuma fórmula para a felicidade, mas a sucessão de desilusões.
A vida, como a matemática que ensinava, não era uma ciência exacta. Como
ela, dependia de intuições e de inspirações humanas, era falível... No entanto,
ela ensinara-lhe o hábito de raciocinar. Então, dobrando o ângulo da esquina, resolveu
partir.
Isabel Lopo,70 anos, Lisboa
Desafio RS nº 38 – a matemática dos dias
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