Eternos um só
Nestes momentos podemos dizer que os nossos olhos se desconhecem. Permitir que o ódio pule e se espete direito nos nossos peitos. Inclusive podemos pretender convencer que o nosso conto expirou, que foi nenhum. Só que o destino zune sempre nos nossos ouvidos e diz o que conhecemos e esquecemos. Diz que existe porque no fim sempre que nos vemos no espelho, vemos cores, sons, ritmos e fogo, fruto de nós que refletidos somos eternos um só.
Catarina Confraria
Peças,
43 anos, Lisboa
Desafio RS nº 39 – história de amor sem A!
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