A dor da solidão fazia-o
sentir desmembrado.
Percebia-se sem solução para o seu problema. Haveria
resposta, num qualquer tratado de enigmas? No seu refúgio, com a ajuda de um martelo e escopro, dava vida a um pedaço de
mármore. Tentava enganar o vazio do tempo. Repentinamente, o rosto que
cinzelava caiu. No âmago da peça partida… uma rosa petrificada, com um único espinho. Afinal a solidão não
existia se nos permitirmos olhar a magnificente beleza da natureza.
Amélia Meireles, 63 anos, Ponta Delgada
Desafio nº 110 – 8 palavras obrigatórias
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