Uns
consideravam que a rosa devia ter um espinho assim
aguçado. Outros afirmavam que não. Seria demasiado arriscado para quem lhe
tocasse. A questão era então saber se o espinho devia ser tratado como
um problema ou uma solução. Mas se o espinho era
protetor ou indesejável, era um debate desmembrado de emoção.
Um refúgio de pontos de vista a dar abrigo à mais ridícula das
argumentações. Como tentar fixar um prego com um martelo de
plástico.
Clara Lopes, 40 anos, Agualva, Sintra
Desafio nº 110 – 8 palavras obrigatórias
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