Rosa estava desesperada. Pensara
que o problema ficara tratado. “Estamos
entendidos: amanhã barulho só a partir das dez”. Então, como é que o som
daquele martelo já a tinha acordado, tão cedo!? Imaginou as
gordas de um jornal americano “DESMEMBRADO POR CAUSA DO BARULHO”.
O seu sentido de humor levou avante. Riu-se. Sabia que a solução era
pôr uns tampões nos ouvidos e procurar refúgio no livro
comprado na véspera, intitulado “Como um espinho dourado no nariz”.
Silvina, 45 anos, Sintra
Desafio nº 110 – 8 palavras obrigatórias
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