O vagabundo
já atravessara de lés a lés o
país. Quando buscava um lugar para dormir, o céu era por força o seu telhado. Como
cama usava uns papelões, e o saco onde
reservou os seus insignificantes ativos serviu como cabeceira. Embora
esfarrapado, tentava vestir-se de forma aceitável, com camisa e laço para não fazer asco.
Um sapato estragado foi invisivelmente consertado por cola e cartão duro.
Hoje está um
frio seco. Oxalá
encontre um abrigo quentinho.
Theo De bakkere, 64 anos, Antuérpia, Bélgica
Desafio RS nº
42 – letras de
escola sem escola
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