Era o elo que unia a família! Funcionava como um eco do passado, o selo que marcava todas as gerações. Uma maravilha
aquele espírito: encontrava em qualquer conversa, por oca que nos parecesse, um eco luminoso, um caso interessante, uma reminiscência que remetia
para o Eça que conseguia descobrir em nós. Era a cola dos nossos afectos, a soca subterrânea que segurava a haste que abanava os nossos
quotidianos. Era a cela onde escondíamos a nossa intimidade.
Teresa Varatojo, 67 anos, Lisboa
Desafio RS nº
42 – letras de
escola sem escola
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