Na alma apenas gravada a luta que travavam contra o
sossego que os perturbava. Queriam mudar, desinstalar-se e percorrer o espaço,
o tempo, com que atravessavam os dias, na opacidade que os envolvia, como se
fossem marginais. Nada mais falso. Ambos eram generosos, autênticos. Mas a
mudança… Difícil decisão. A letargia era tanta que os paralisava. Numa
manhã um raio de sol incendiou-lhes o rosto, despertando-os. Era hora de
partir e abraçar a missão há tanto tempo adiada.
Emília Simões,
65 anos, Mem Martins ― Algueirão
Mais textos ― http://ailime-sinais.blogspot.pt/
Desafio nº 115 – frase de
Valter Hugo Mãe
Boa noite Margarida,
ResponderEliminarMuito obrigada por ter publicado a minha história.
Um grande beijinho.
Emília
Publico sempre, e é um prazer voltar a receber as suas histórias!
EliminarUm grande beijinho