As
noites demoravam muito para um garoto, mas o meu pai, tributário desde sempre,
não podia ignorar um pedido da baronesa. Noites inteiras eu devia, com outros
rapazes, ficar em claro, pois o fosso do castelo era povoado por rãs grasnantes
e a nobre não conseguiu dormir. Quando quebraram o silêncio, deveríamos bater
com um pau na água para que a baronesa não acordasse. Dizem que «o trabalho enobrece o
homem.» Estranho! Porque a nobreza nunca trabalhou.
Theo De Bakkere, 64 anos,
Antuérpia ― Bélgica
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Desafio nº 114 - trocar as voltas ao ditado popular
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