Saí às cinco da
madrugada. Mochila às costas, cana na mão, lá vou eu, debaixo de chuva, pelas
entranhas da escuridão. Avisto um pesqueiro fervilhante. Apresso-me. Preparo a
cana, faço um lançamento… ei… grande puxão… peixe graúdo… lutava como um herói,
como quem não queria revelar segredos… meus olhos brilhavam, meu corpo tremia…
Quando,
finalmente, deu à costa, fiquei pasmado, incrédulo… era um grande peixe, sim… mas de ouro
reluzente!!!
Talvez peça
perdida dum naufrágio do passado.
Domingos Correia, 59
anos, Amarante
Desafio
Escritiva nº 13 – recordes
pessoais
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